quinta-feira, 17 de setembro de 2015

MUITOS FATORES CONTRIBUEM PARA ESTE ESTADO DE CONFUSÃO, EM RELAÇÃO A SE TRATAR OU NÃO DESTAS MULHERES, INCLUINDO AS QUESTÕES NÃO RESOLVIDAS RELATIVAS À ÉPOCA DA INTERVENÇÃO E A FORMULAÇÃO HORMONAL. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

Embora os resultados da perimenopausa (i. é, a senescência reprodutiva) sejam inevitáveis para todas as mulheres, a experiência da transição da perimenopausa pode ser muito variável (Fig. 1). Após a conclusão da transição da perimenopausa, o sistema neurológico é transformado. Notavelmente, para algumas mulheres não se justifica a intervenção, enquanto que para outras, a intervenção é adequada e necessária. Determinando a melhor estratégia para manter a capacidade bioenergética neurológica em mulheres durante a transição da perimenopausa e menopausa é crucial para sustentar a função cerebral. Dado que o estrogênio regula o sistema bioenergético em regiões do cérebro que contribuem para os sintomas da perimenopausa, a terapia de reposição hormonal é uma escolha lógica. Muitos fatores contribuem para este estado de confusão, incluindo as questões não resolvidas relativas à época da intervenção, a formulação hormonal, a dose e a via de administração. 
Otimizar e personalizar a terapia hormonal continua a ser uma necessidade não atendida na saúde da mulher, mas é uma questão central para a medicina de precisão para tratar os sintomas neurológicos que se desenvolvem durante, e persistem além, da perimenopausa. Dada à complexidade da transição da perimenopausa, as mulheres podem ser agrupadas em categorias de acordo com seus sintomas, e os ensaios clínicos de novas intervenções podem, portanto, ser melhorados através de fenotipos específicos da perimenopausa ao invés de simplesmente se registrar uma população heterogênea de mulheres. A transição ocorre dentro da perimenopausa em mulheres saudáveis ​​e inicia uma desmontagem direcionada e sistemática do sistema reprodutivo e os substratos neurais que controlam a sua função. Como um estado de transição, a perimenopausa é semelhante ao desenvolvimento de disfunção neurológica na puberdade. A este respeito, a perimenopausa satisfaz os critérios para um período crítico na visão neuroadaptativa de envelhecimento no cérebro da mulher. 
Muitas mulheres na transição através de perimenopausa, não apresentam efeitos nefastos a longo prazo e se mantêm saudáveis. No entanto, uma proporção substancial de mulheres é vulnerável ​​às mudanças neurológicas que podem ocorrer durante esta transição e estão em maior risco de declínio neurológico. A associação entre hipometabolismo e os sintomas neurológicos da perimenopausa sugerem que, para algumas mulheres, este período de transição crítica poderia ser um ponto de inflexão para a doença neurológica mais tarde na vida. Se as vulnerabilidades neurológicas que podem surgir durante a transição da perimenopausa a riscos acrescidos de doença neurológica mais tarde na vida ainda precisa ser determinado; no entanto, vários sintomas neurológicos que emergem durante a perimenopausa também são fatores de risco para doença neurodegenerativa. 
A capacidade para detectar tanto os indicadores periféricos e neurológicos de disfunção metabólica pode permitir a prevenção de doença neurológica mais tarde na vida, e pode ser conseguido por manutenção da capacidade bioenergética durante esta transição crítica em mulheres de 
meia-idade.




Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista

CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. O estrogênio e sua rede de receptores são fortes candidatos a serem reguladores de sistemas bioenergéticos em circuitos neurais do cérebro e, simultaneamente, serem afetados pela transição da perimenopausa...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. O estrogênio utiliza um complexo repertório de receptores e vias de sinalização para ativar e regular as respostas moleculares e genômicas necessárias para a função neurológica celular, organísmicas (que se expressa de forma natural e autêntica) e, em última análise, o nível sérico no corpo todo...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Além disso, bioquímica, genômica e bioinformática indicam uma interação sinérgica de vias de sinalização reguladoras entre estrogênio e insulina existentes no cérebro...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Harlow, S. D. et al. Executive summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10: addressing the unfinished agenda of staging reproductive aging. Menopause 19, 387–395, (2012); Greendale, G. A., Ishii, S., Huang, M. H. & Karlamangla, A. S. Predicting the timeline to the final menstrual period: the study of women's health across the nation. J. Clin. Endocrinol. Metab. 98, 1483–1491 (2013); United States Census Bureau. World population by age and sex, (2014); Brinton, R. D., Gore, A. C., Schmidt, P. J. & Morrison, J. H. in Hormones, Brain and Behavior 2nd edn (eds Pfaff, D. W. et al.) 2199–2222 (Elsevier, 2009); Burger, H. G., Dudley, E. C., Robertson, D. M. & Dennerstein, L. Hormonal changes in the menopause transition. Recent Prog. Horm. Res. 57, 257–275 (2002); Paus, T., Keshavan, M. & Giedd, J. N. Why do many psychiatric disorders emerge during adolescence? Nat. Rev. Neurosci. 9, 947–957 (2008); Petricka, J. J. & Benfey, P. N. Reconstructing regulatory network transitions. Trends Cell Biol. 21, 442–451 (2011); Chen, L., Liu, R., Liu, Z. P., Li, M. & Aihara, K. Detecting early-warning signals for sudden deterioration of complex diseases by dynamical network biomarkers. Sci. Rep. 2, 342(2012); Wilson, R. S., Leurgans, S. E., Boyle, P. A. & Bennett, D. A. Cognitive decline in prodromal Alzheimer disease and mild cognitive impairment. Arch. Neurol. 68, 351–356 (2011); Ramagopalan, S. V., Dobson, R., Meier, U. C. & Giovannoni, G. Multiple sclerosis: risk factors, prodromes, and potential causal pathways. Lancet Neurol. 9, 727–739 (2010); Santoro, N. & Sutton-Tyrrell, K. The SWAN song: Study of Women's Health Across the Nation's recurring themes. Obstet. Gynecol. Clin. North Am. 38, 417–423 (2011); Burger, H. et al. Nomenclature and endocrinology of menopause and perimenopause. Expert Rev. Neurother. 7 (11 Suppl.), S35–S43 (2007); Genazzani, A. R. et al. Endocrinology of menopausal transition and its brain implications.CNS Spectr. 10, 449–457 (2005).





Contato:
Fones: 55 (11) 2371-3337 / (11)5572-4848 / (11) 9.8197-4706  
Rua Estela, 515 - Bloco D - 12º andar - Conj 121/122
Paraíso - São Paulo - SP - CEP 04011-002
Email: vanderhaagenbrasil@gmail.com 

Site Van Der Häägen Brazil

Instagram

Vídeo
http://youtu.be/woonaiFJQwY

Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie=UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17